Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio
.................António Gedeão
Blogue dos formandos das Novas Oportunidades - EFA -Turma P - Escola Secundária Cacilhas-Tejo
sábado, 4 de abril de 2009
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Adoro. Ouvi tantas vezes esta canção, cantada pelo meu professor Rui Mingas, na Escola António da Costa. sentados nas escadas do Pavilhão desportivo. Que saudades...
ResponderEliminarE VERDADE ELE FOI MEU PROFESSOR NESSA ESCOLA LINDAS RECORDAÇOES
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